quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Legislativas 2024 e a comunicação dos grandes órgãos de informação


José Tavares


 Julgo que o País está cansado de ouvir os jornalistas e comentadores dizer que não há alternativas democráticas, que vem aí, no pós eleições, a instabilidade e, de certa forma, desorientam e contagiam os eleitores mais incautos e dependentes, em vez de os ajudar a exercer o voto o mais livre, consciente e bem informado possível. Isto é aquilo que, aos meus olhos, não deveria de modo algum acontecer porque é tudo menos democrático. Quando os políticos não se entendem ou não cumprem os mandatos e as missões para que foram eleitos ou nomeados pelos respetivos órgãos de poder e é devolvida a palavra ao povo soberano é este que através do voto livremente expresso deverá dizer a aquém deve ser entregue o poder a seguir. O que é preciso é seguir o veredicto do povo e não as conveniências e os interesses dos partidos políticos e de outras forças sociais com mais ou menos a ressonância da informação e da comunicação social nem sempre muito isenta e objetiva.  

Se queremos que isso não aconteça e haja uma verdadeira alternativa democrática e melhor para o País e para os Portugueses após mais estas eleições, julgo que o comportamento dos políticos,  dos jornalistas, comentadores e outros fazedores de opinião da informação e da comunicação social, terão de alterar profundamente os seus comportamentos e procurar ser muito mais isentos e objetivos. Não é com mais eleições que o País sairá da cepa torta, mas com melhores eleições, mais esclarecidas e isentas  que possibilitem ao País melhores Órgãos de Soberania e que os seus representantes, governantes e outros atores sociais sejam mais competentes,  rigorosos, sérios e honestos.