sexta-feira, 6 de novembro de 2015

As minhas viagens da mente pelo imensamente grande, pequeno e consciente

Vinda do fundo da física, da química, da energia, da vida, do pensamento, a mente na dinâmica evolutiva do meio neuro-cerebral ascende ao proto-eu, ao eu nuclear e ao eu autobiográfico da consciência. Maravilhoso! Dou comigo, por vezes, em viagens pelo imensamente grande, o imensamente pequeno e o imensamente consciente. Qualquer caminho que tome acaba sempre por encontrar saídas que se abrem em qualquer dessas direções. Se me afoito na direção do imensamente grande encontro o imensamente pequeno e afundo-me no imensamente consciente. Se for pelo imensamente pequeno o resultado é semelhante. Viajo à velocidade do pensamento, da mente sem qualquer paralelo com as que é possível fazer ao nível puramente material e ultrapasso em instantes as camadas mais micro e nano da ciência e da tecnologia. Um mundo meu e de outras mentes ou seres inteligentes mais ou menos abertas e disponíveis que existam ou possam vir a existir na realidade total insondável e infinita. É maravilhosa, tentadora e gratificante esta sensação e, se formos honestos, humildes, autênticos e, não andarmos distraídos,  ela apenas pode convergir numa atitude: a adoração. Estas viagens acalmam-me e dão-me um grande bem-estar porque, de certa forma, me possibilitam  encontrar a minha identidade e unir os tempos de partida, de viagem e de chegada num mesmo e único tempo que é o meu verdadeiro tempo que se afunda no além-tempo que, como crente, a mente me insinua e a fé me confirma. Também este é um poder mágico de conhecer e aprender que me habita, me trabalha e não posso deixar de agradecer e dizer: obrigado, Senhor, Aleluia!