quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Avanços tecnológicos marcarão a nova era dos sistemas cognitivos

A invenção científica e a inovação tecnológica não param de nos surpreender. Notícias da IBM alertam-nos para inovações que poderão mudar profundamente as nossas vidas num futuro próximo. Sistemas informáticos serão capazes de reconhecer conteúdo de dados visuais, a breve trecho, como conseguirão dar um significado ao píxeis, à semelhança do que fazem os seres humanos para interpretar uma fotografia. Prevê-se ainda a possibilidade de ecrãs tácteis de telemóveis virem a ter funcionalidades de vibração para objectos  recebendo um conjunto único de padrões de vibração correspondente a cada um, diferenciando, por exemplo, seda do linho ou do algodão e ajudando a simular a sensação física de realmente tocar nos objectos. Por esta via, o próprio acesso à sensação das relações e dos acontecimentos mais ou menos objectiváveis será, porventura, o passo seguinte. Estão à vista os enormes impactos destas inovações em muitos sectores como a saúde, a agricultura, o exame dos alimentos, etc., etc. Por aqui se vê também o poder mágico de conhecer e aprender que está subjacente a todo este progresso da ciência e da tecnologia que possibilita todas estas maravilhas e que irá continuar a surpreender-nos ainda mais no futuro, assim os homens sejam inteligentes, livres, responsáveis e sábios para não perverter ou aniquilar todo esse sucesso.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Conhecimento e ação


No agir humano espera-se que à ação siga à deliberação que deverá integrar conhecimento, afetos, liberdade,  vontade e contextos sócio-culturais de vida individual e coletiva. Acontece que nas sociedades emergentes nem sempre se delibera, pensa, sente antes de agir. É certo que na velocidade dos acontecimentos e das situações previsíveis e imprevisíveis que se nos apresentam nas sociedades dos nossos dias não se pode ficar indefinidamente à espera da melhor deliberação para tomar a decisão de agir. Todas as realidades e as respostas às mais variadas situações que se nos colocam constantemente são relativas. Esperar decisões definitivas e absolutas não é  possível neste contexto espacio-temporal em que nos movemos, somos e estamos uns com os outros.  Mas também sabemos que a precipitação é inimiga de uma boa deliberação e consequente decisão.
O novo cidadão nas sociedades emergentes mais ou menos globalizadas não poderá ser privado de uma formação que deverá orientar-se no sentido de o preparar para tomar boas decisões. Por isso descobrir a força do poder mágico de conhecer e aprender que deverá estar subjacente aos processos de pesquisa e formação que  deveriam informar toda a ação e relação do homem nas novas sociedades não poderá de forma alguma estar ausente, antes, pelo contrário, terá que ser uma verdadeira prioridade e energia inspiradora e  determinante do agir humano.
Hoje, é, talvez, aquilo de que mais necessitam as sociedades dos nossos dias para poderem fazer face com sucesso aos grandes desafios que se lhe colocam. Mas é preciso, sobretudo, que os seus cidadãos sejam conscientes dessa necessidade e sejam devidamente preparados para darem a melhor resposta.